sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Falando em nome de Deus ...


Ainda não sei se escrevo por amar demais ou se amo demais para poder escrever. Sei que é o amor responsável pelas linhas que crio, sejam elas histórias, sejam apenas devaneios, sejam verdade ou pura imaginação. É tudo culpa do amor. Aquele que eu escolhi como meu onipresente e onipotente senhor. Por ele eu me humilho, me subjugo, sacrifico, obedeço, enfrento. Por ele eu canto e silencio, choro, sorrio e clamo. 
Pode-se dizer que é uma relação de fé às vezes. Ele é um tanto quanto abstrato. No entanto, realiza milagres para se concretizar. 
Sou dele pela fé e pelas obras. Por completo. Cumpro as penitências dos meus pecados, mas não por ordem. Meu senhor nada ordena. Elas vêm como consequência e eu as aceito, porque por ele, com ele e nele eu sou todas as coisas.

E esse, como mais um de meus devaneios, trouxe-me uma conclusão. Não importa qual seja o ser que nós seres humanos temos como superior, no final das contas o tratamos sempre da mesma maneira: submissos.