De tantos assuntos importante para serem abordados: políticas esperando críticas, notícias sedentas por títulos sensacionalistas, movimentos clamando uma propaganda para não parecerem tão inúteis. Enfim, um mundo a ser abordado. E mais uma vez eu me entrego à maior futilidade da literatura: o amor. Que alimente a alma, como alegam os românticos, e que a alma seja mais importante que o corpo. Que seja o mais velo e puro sentimento, capaz de construir e demolis histórias. Que seja a melhor invenção da vida, mas, falar de amor: não existe nada mais vão. Ainda sim, até os iletrados se atrevem a falar sobre ele, à bolar teorias. E eu, se tenho um tempo sobrando, logo me entrego. Na verdade, se o tempo não sobra, também.
Já parei de fumar, diminui a quantidade de café, mas não sei parar de falar de amor. Mesmo sem ter o que dizer, como é o caso nesse momento, preciso mencioná-lo uma vez por dia, por hora, se necessário, em voz alta, ouvir de mim mesma a minha submissão ao vício.
"Mas, e os amores como vão?" Pera aí! Estamos falando de amor. Vivê-lo é outro texto!