E eu que não tenho idade pra nada, fico assim: indefinida.
Madura demais pra certas loucuras;
Inocente demais pra acreditar só no possível;
Jovem demais pra aceitar a rotina;
Velha demais pra apostar em revoluções;
Forte demais pra se entregar a morte assim tão cedo;
Frágil demais pra conter, por um segundo que for, as lágrimas eternas de quem há muito se perdeu.