sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Poema

Oh! aquele menininho que dizia
"Fessora, eu posso ir lá fora?"
Mas apenas ficava um momento
Bebendo o vento azul...
Agora não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
Somente cimento.
O vento não mais fareja a face como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.

( Mario Quintana )