Na vizinhança há uma roseira que cresce como se não houvesse amanhã. E suas rosas brotam com a segurança de terem sido feitas só para isso. E por essa razão são belas. Ruborizadamente belas.
A inveja? É que a roseira cresce em um quintal que não é o meu. Eu não posso cuida-la. Mas, um dia tomei coragem e invadi aquela propriedade alheia. Não roubei um botão sequer. O que para mim foi o milagre de não cair em tentação. Minha inveja invadiu aquele quintal e cuidou da roseira que eu não podia chamar de minha.
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